segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tecnologias nas escolas



INTRODUÇÃO

Este projeto expõe em linhas gerais a justificativa, objetivos e idéias básicas do uso do computador nas escolas.
Como ferramenta indispensável na nossa sociedade atual, e cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, a escola também não pode ficar alheia aos avanços tecnológicos. Dessa forma, o computador, e as tecnologias que ele traz, surge como mais um aliado no trabalho pedagógico, potencializando o trabalho do professor, contribuindo para uma educação menos exclusiva e mais plural, garantido oportunidades de acesso à informação e à tecnologia que de outra forma muitos alunos não poderiam ter acesso, o que minimizam suas oportunidades dentro do atual cenário em que vivemos.

1. Justificativa

É imprescindível inserir as escolas dentro do contexto atual das novas tecnologias. O computador é hoje ferramenta indispensável na sociedade contemporânea. Da mesma forma, pode ser um poderoso aliado no processo de ensino/aprendizagem, quando usado com objetivos bem definidos. Além disso, como nos apontam os Parâmetros Curriculares Nacionais “outro dado a considerar diz respeito à necessidade do desenvolvimento das competências básicas tanto para o exercício da cidadania quanto para o desempenho de atividades profissionais. A garantia de que todos desenvolvam e ampliem suas capacidades é indispensável para se combater a dualização da sociedade, que gera desigualdades cada vez maiores”. Assim, a informática na escola otimiza oportunidades de acesso aos bens culturais da sociedade, ampliando o acesso a cidadania.

2. Objetivos

Um projeto que pretende inserir o computador no contexto escolar, em linhas gerais, tem os seguintes objetivos:
- servir como aliado no processo pedagógico;
- possibilitar aos alunos o acesso às novas tecnologias;
- formar cidadãos mais independentes e conscientes do seu próprio aprendizado;
- tornar estes mais capacitados para enfrentar o mercado de trabalho.

3. O Computador como Ferramenta de Aprendizado

Se durante grande parte do século passado a escola permaneceu alheia às evoluções da sociedade, nesse século que inicia a tendência é aproximar a sala de aula da comunidade onde a escola está inserida. Como o computador tem se tornado a cada dia mais presente no nosso cotidiano, tornando-se quase um eletrodoméstico, a escola também precisa buscar meios de possibilitar aos seus alunos o acesso a esse instrumento. Bonilla & Pretto (2000) constatam que
“Novas habilidades são requeridas pelo novo trabalhador, dentre elas a cooperação, o caráter socializado nas ações de interagir, de pensar estrategicamente, de planejar, de responder criativamente a situações novas, o raciocínio abstrato, atenção seletiva, reflexão crítica, domínio de símbolos e linguagem matemática. Isso vem exigindo também outras estratégias para formar esse trabalhador. Dentre elas destacam-se a reciclagem, o treinamento, a adaptação, cabendo a operacionalização dessas estratégias tanto aos sistemas educacionais tradicionais como às novas modalidades de ensino com base no uso intenso de tecnologias de comunicação e informação.”

Nesse contexto, caberia à escola o papel de formar esse novo cidadão que a sociedade e o mercado de trabalho demandam. Assim, cria-se a necessidade de uma política pública de investimento para a montagem de salas informatizadas nas escolas, e formação de professores e profissionais capacitados a utilizar esses instrumentos como difusão e acesso ao conhecimento e competências necessárias para seu uso.
Também “A utilização de diversos meios trará à educação a capacidade de envolver, aproximar o aluno da escola, tornando-o personagem principal do processo ensino-aprendizagem, sem desgastar a importância do profissional da educação, mas valorizando, acima de tudo, a
capacidade que o homem tem de desenvolver-se criticamente, com responsabilidade,
criatividade e interação. (Freitas, s.d.)
Por sua vez, a simples presença de uma sala com computadores na escola, um professor de informática e tempo dedicado a isso não garante que esse uso seja efetivo, e que os alunos de fato façam um uso adequado dele. A “informática” não é uma disciplina em si que deve ser inserida no currículo escolar, antes, deve ser mais um instrumento pedagógico, assim como o quadro, o videocassete, a televisão ou os mapas.
O computador precisa ter um uso consciente, no sentido que professores e equipe pedagógica devem estar engajados em desenvolver algum tipo de projeto que contemple tanto o currículo específico de uma disciplina dada, quanto de que modo o computador pode auxiliar os alunos a adquirem os conhecimentos de que necessitam.
Existem inúmeros softwares educacionais voltados para disciplinas específicas e conteúdos determinados. Seu uso pode tornar o aprendizado mais atrativo e efetivo.
Também, determinados programas usuais, como processadores de texto, de gráficos, se bem aproveitados podem ser ferramentas potenciais para disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, ou Ciências. Como os PCNs apontam a concepção curricular “deve expressar a contemporaneidade e, considerando a rapidez com que ocorrem as mudanças na área do conhecimento e da produção, ter a ousadia de se mostrar prospectiva”. Portanto, qualquer disciplina pode fazer uso da informática, e mesmo projetos interdisciplinares ou o trato de temas transversais pode ser contemplado.
Através da Internet, os alunos podem ter acesso fácil a conteúdo de museus e bibliotecas do mundo todo. Obviamente, o professor precisa conhecer e mostrar aos alunos quais sites eles devem visitar e quais links eles devem seguir e como podem interagir com esses conteúdos para buscar a informação de que necessitam. A internet não aposenta o livro, a enciclopédia, ou a biblioteca, pelo contrário, potencializa as fontes de busca de informação.
Com enciclopédias virtuais, a Wikipédia é um exemplo disso, ou mesmo enciclopédias mais tradicionais como a Enciclopédia Britânica, possuem versões digitais de acesso fácil e rápido, com ilustrações e “hiperlinks” que levam a entradas correlatas dentro do mesmo domínio. O que torna a pesquisa escolar muito mais dinâmica e interessante.
Para realmente se inserir na era da informação, o aluno precisa fazer parte dela. E a única forma de isso acontecer é a escola possibilitar esse acesso. Como grande parte das famílias ainda não dispõe de recursos para possibilitar esse acesso aos seus filhos, cumpre a escola esse papel. Assim como o acesso aos bens culturais, a educação e a cidadania é feito pela escola, o computador entra como um aliado em potencial. Como conseqüência, os indivíduos que saem da escola saem mais familiarizados com os desafios que a sociedade moderna impõe, e preparados para enfrentar o mercado de trabalho, cada vez mais competitivo.
Nesse quadro, temos então dois usos específicos que a escola pode fazer do computador:
a) como ferramenta de auxílio ao ensino;
b) como recurso para desenvolvimento de projetos de ensino de informática para a comunidade;
Assim como pode ser um potencial aliado na aprendizagem, o computador na escola também pode possibilitar a comunidade escolar o acesso a essa ferramenta, tanto para formação de seus alunos, quanto para o acesso da comunidade, que na maioria das vezes não teria acesso a eles de outra forma.
Projetos podem ser desenvolvidos no sentido de trazer pais, ex-alunos e comunidade em geral para escola, não apenas participando de um projeto específico, que possa lhes fornecer o conhecimento do manuseio de um programa específico, como um processador de texto, um processador de gráficos e planilhas, ou mesmo edição de imagens digitais, com também a internet e o correio eletrônico. Assim, com a comunidade participando ativamente das atividades da escola, pais e alunos inevitavelmente se tornam mais responsáveis quanto ao seu papel dentro da escola. Os alunos de seu papel enquanto agentes desse processo, motivados e com pais participativos e preocupados com a evolução da aprendizagem de seus filhos.
Em resumo, quando equipe pedagógica e professores se tornam conscientes do que querem e do que podem desenvolver com o uso do computador o ensino ganha em dinamismo e efetividade. Com criatividade e planejamento, muitas atividades curriculares ou extracurriculares podem ser desenvolvidas, unindo perspectivas interdisciplinares.

Referências Bibliográficas

Bonilla, Maria Helena Silveira & Pretto, Nelson De Luca. Políticas Brasileiras de Educação e Informática.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação.
Freitas, Dayse Stefanie de Lima. Informática na Escola: recursos, possibilidades de desafios.

Projeto Elaborado por Everton Back

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia 29 de março dia do circo


Comemora-se o Dia do
Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin,
que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São
Paulo.
Considerado por todos que o
assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade
cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos
diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto,
sabiam fazer o povo rir.

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Hora Cívica - Professora Walterlin